Relatório revela que no futuro humanos terão robôs como parceiros sexuais
De acordo com Ian Pearson, em 2050 o sexo entre humanos e robôs será mais frequente do que o sexo entre humanos.
Um relatório recente intitulado "Future of Sex", da autoria do futurologista Ian Pearson, revela uma previsão de uma reviravolta chocante na vida sexual dos seres humanos no futuro. O trabalho do Dr. Ian revela que o sexo entre humanos e robôs começará a ganhar um número crescente de adeptos. Prevê-se que em 2050 a chamada "robophilia" será mais popular do que os relacionamentos sexuais desenvolvidos entre humanos. OThe Sun adianta ainda que este novo tipo de relacionamento poderá começar nos próximos dez anos, tendo em conta que os robôs já executam várias tarefas caseiras, entre as quais limpeza e culinária.
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De acordo com o Mirror, Ian Pearson explicou que, apesar de os humanos demonstrarem constrangimento face a esta nova tendência, eventualmente irão começar a aceitar e a habituar-se a ter um robô como parceiro sexual. Isto porque a IA (inteligência artificial), bem como o comportamento do robô, começarão a acostumar-se ao humano. O humano, por sua vez, poderá vir a criar laços emocionais fortes com a máquina.
Ian Pearson também acredita que daqui a cerca de uma década os bordéis e bares de striptease possam vir a incluir robôs nos seus serviços. Além disso, as pessoas poderão vir a ter acesso a várias formas de sexo ou pornografia virtual, nomeadamente através de serviços de realidade virtual.
Já algumas empresas estão a experimentar criar as chamadas "robot sex dolls". Em declarações ao The Sun, Neal Slateford, um dos donos de uma das sex shops mais populares online, acredita que o sexo com robôs será algo bastante "banal" em breve, acreditando que os robôs sexuais serão um produto "brilhante". De acordo com a mesma fonte algumas companhias estão a trabalhar na criação de robôs que consigam simular comportamentos que um ser humano possa adotar num ambiente íntimo.
Ian Pearson acredita ainda que é possível um ser humano poder vir a apaixonar-se pelo robô, acreditando que este tipo de relação permitirá a um indivíduo viver uma fantasia sem ter como constrangimento os compromissos emocionais que caracterizam as relações entre dois parceiros humanos.
Entretanto já surgiram iniciativas contra este novo tipo de relacionamento. O Mirror revelou que já foi criada, no Reino Unido, uma campanha para banir a criação de "robot sex dolls". Kathleen Richardson, investigadora na De Montfort University, critica a popularização desta ideia de negócio, alertando para a deterioração de relações entre humanos de carne e osso.
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